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A polêmica sobre o aborto volta a tona, porque o anteprojeto de lei sobre o tema pode ir a votação. Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. A proposta de um anteprojeto de lei, que está tramitando no Congresso Nacional, alterando o Código Penal, inclui uma terceira possibilidade quando da constatação de anomalias fetais. Além de assegurar que o SUS realize a interrupção da gravidez.
A polêmica sobre o aborto volta a tona, porque o anteprojeto de lei sobre o tema pode ir a votação. Atualmente no Brasil o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. A proposta de um anteprojeto de lei, que está tramitando no Congresso Nacional, alterando o Código Penal, inclui uma terceira possibilidade quando da constatação de anomalias fetais. Além de assegurar que o SUS realize a interrupção da gravidez.
Acredito que ninguém tem o direito de interromper uma vida. O embrião que se desenvolve e se torna um feto já é uma vida a ser cuidada e amada. Alguns alegam que deve-se eliminar uma criança com deficiência, porque ela sofrerá muito e ocasionará sofrimentos e gastos aos pais. Quer dizer que só os “saudáveis” devem viver? São eles que devem estabelecer o critério de valor de quanto vale a vida ou não? Com esse critério, teríamos motivo suficiente para matar os deficientes já nascidos. Quem pode afirmar que eles não desejam viver? Além disso, os exames pré-natais não têm segurança de 100% para determinar malformação. Não há diferença entre as pessoas normais e com deficiência no que concerne a satisfação da vida, atitude perante o futuro e vulnerabilidade à frustração. Inclusive são numerosos os testemunhos dos pais de crianças deficientes físicos ou mentais que manifestam o amor e a alegria que esses filhos lhes proporcionaram.
Há aqueles que alegam que a mulher tem direito sobre seu próprio corpo. Isto é verdade até certo ponto, porque no caso da gravidez a mulher estaria decidindo não sobre seu próprio corpo, mas sobre o de um ser que não é ela, ainda que esteja temporariamente dentro dela. Outra alegação apresentada pelas pessoas a favor do aborto é que toda criança deve ser desejada. A criança não é uma "coisa" cujo valor pode ser decidido por outro de acordo com seu estado de ânimo. Uma mulher que não esteja contente com sua gravidez durante os primeiros meses não indica que esta mesma mulher não vá amar a seu bebê uma vez nascido. Se a mulher não quer engravidar, o certo é evitar. Temos que diminuir as possibilidades da gravidez indesejada. Um dos caminhos fundamentais é o investimento em educação. Transmitir aos jovens as formas de evitar uma gravidez, qual o melhor contraceptivo a ser escolhido e onde encontrá-lo. As unidades de saúde públicas disponibilizam os diferentes tipos de contraceptivos. Temos que investir na vida e não na morte.
créditos: texto retirado do blog de Dr. Dib
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